sábado, 5 de junho de 2010

Capitalismo ao extremo

Foi registrado nesta semana, a 11° morte do ano na Foxconn, segundo relato de familiares, o Engenheiro Yan Li de 27 anos vinha de uma exaustiva jornada de trabalho de 34 horas, e ao chegar em casa desmaiou e falaceu por exaustão.

A fabricante, que tem como principais clientes, Apple, Dell e HPQ, nega que a morte de Yan foi devido a causas trabalhistas.
Trabalhadores no momento da refeição

Para aumentar a polêmica vem a declaração de Steve Jobs, onde no dia 02 de Junho declarou que a Foxcoon é inocente é que a Apple não é uma exploradora.

Para conhecer um pouco melhor a Foxconn clique aqui.

Diante dos acontecimentos fica a pergunta, como conciliar a ética e a RSE na busca pelo lucro ?

O que acontece na Foxconn é fruto de um mercado onde a oferta de mão-de-obra é alta, política trabalhista flexivel e incentivos fiscais. Diante desta situação se consegue fabricar produtos com preços baixos e pagando salários irrisório aos trabalhadores. É se fazendo valer desta estratégia de tercerização da linha e montagem que empresas como Apple conseguem ter margems de lucro eficiente.

vilão ou mocinho ?

Porém isto tem um preço, na Foxconn, segundo relato de trabalhadores, as condições de trabalho são estressantes e o salário é baixo. Diante de uma situação como esta como que o indivíduo conseguirá ter um progresso de vida ?

O que está acontecendo é a verdadeira escravidão 2.0.
E isto não ocorre somente na China, temos casos como este nos quatro cantos do mundo.
São situações como esta que coloca em evidência o principal problema do capitalismo agressivo, a ausencia de comprometimento com o desenvolvimento humano e social.

O mercado financeiro e a constante pressão por resultados positivos.

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