sábado, 18 de junho de 2011

Pão e circo

Relatorio de referência da Ultrapar, holding do grupo Ipiranga..Auditoria KPMG.... Seção dos fatores de riscos.......



Segundo o relatorio, a Petrobras é no geral o unico fornecedor de fato dos derivativos do petroleo e GNV para a Ipiranga (e provavelmente para as demais companhias do setor), esta situação ocorre desde 1995 onde ocorreu a quebra do monopolio da empresa publico/privada...

Segundo o relatorio os contratos de fornecimento são feitos anualmente....



Resumindo, o abusivo preço da gasolina e outros combustiveis é uma evidente estrategia conjunta do governo e entidades privadas para ROUBAR o povo, sim, somos roubados com altos impostos e estrategias gananciosas de lucro por parte das empresas, estas que tem o governo como principal acionista...





Com vocês deixo o que meu falecido amigo Adam Smith dizeu em 1776 com o clássico: Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações, pág 114, cap VII.



"...Os monopolistas, por manterem o mercado sempre em falta, por

nunca suprirem plenamente a demanda efetiva, vendem suas mercadorias

muito acima do preço natural delas, auferindo ganhos — quer

consistam em salários ou em lucros — muito acima de sua taxa natural.

O preço de monopólio é em qualquer ocasião o mais alto que se

possa conseguir. Ao contrário, o preço natural, ou seja, o preço da livre

concorrência, é o mais baixo que se possa aceitar, não em cada ocasião,

mas durante qualquer período de tempo considerável e sucessivo. O

primeiro é, em qualquer ocasião, o preço mais alto que se possa ex-

torquir dos compradores, ou que supostamente eles consentirão em

pagar. O segundo é o preço mais baixo que os vendedores comumente

podem aceitar se quiserem continuar a manter seu negócio..."

segunda-feira, 11 de abril de 2011

[Jornal da faculdade] Réplica do post

Pautas para o jornal
Gostaria de compartilhar com vocês algums temas que eu considero interessante e que poderia ser publicado no jornal.

Caso alguem se interesse podemos escrever algo como co-autoria.

1 - Empresa social (pesquisar sobre Muhammad Yunus)
2 - Economia criativa (no RJ temos como cargo alto o carnaval)
3 - Inovação (algo adaptado a realidade brasileira)
4 - Empreendedorismo (podemos falar sobre algo comportamental ou sobre os beneficios de uma cultura empreendedora na economia...)
5 - Mídia jornalistica (tem algums movimentos acontecendo que pode ter impactos no longo prazo Ex:. Twitter querendo ganhar $$ vendendo espaço para empresas, co-jornalismo, tablets, redes sociais...etc)
6 - Afrouxo Quantitativo dos EUA e a inflação no Brasil (enchurrada de dolares no nosso mercado e a relação com as medidas do Tio Sam)
8 - Economia no RJ (falar sobre o RJ é bastante interessante, afinal o nosso mercado está aquecido em muitos segmentos, ex, petroleo,construção, industria naval...)
9 - Movimentos Crowdfunding e crowd em geral ( ver: crowdfundingbr.com.br)
10 - Ipad no Brasil (tudo indica que a Apple quer fabricar o Ipad no Brazil e o governo federal pode entrar como parceiro, ou seja, tem um espaço aberto para escrever sobre...educação...informação..internet.etc..)
11 - Mercado de trabalho (dizem que estamos em pleno emprego, mas os empresarios reclamam de falta de m.d.o e os trabalhadores da dificuldade de entrar no mercado, portanto tem muias vertentes para explorar neste tema)
12 - Matriz energetica brasileira (em tempos de discussão de energia nuclear, bel monte, podemos escrever o panorama e tendencia do cenario energetico no curto e longo prazo)
13 - crise em portugal (pode ser tema que chame a atenção)

É isso pessoal, conto com vocês para enriquecer o conteúdo do jornal.
Qualquer coisa estou disposto a pegar um final de semana para ficar escrevendo e produzindo conteúdo.
Abçss
Daniel Santos
danieltecrj@hotmail.com

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Matéria na Globo News - empresa social

Matéria na Globo News sobre o tema empresa social.

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1635749-17665-315,00.html

Acho o tema interessante, principalmente aqui no RJ com o projeto das UPP.

Quem quiser emprestado o livro: O banqueiro dos pobres e/ou Um mundo sem pobreza, ambos do autor Muhammad Yunos (que é citado na matéria) é so falar. (galera da facul)


sábado, 25 de setembro de 2010

Inovação aberta

A P&G, uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo, trouxe para o Brasil o programa de inovação aberta Conectar+Desenvolver.

O conceito é sensacional e vale a pena conferir.

De uma forma resumida eles partem para a cultura da colaboração na busca de soluções de engenharia para produtos e também buscam idéias e parcerias para novos negócios.


Site: http://www.pgconnectdevelop.com.br/portugues/


É a web transformando o modelo de como "trabalhamos" e fazemos negócios.



Daniel S~

sábado, 18 de setembro de 2010

Panorama do mercado no Rio de Janeiro e tendências

Atualmente trabalho há mais de um ano no segmento de construção no Rio de Janeiro, mais especificamente na área de obras de ar condicionado para clientes comerciais e residenciais classe A.

Venho passar para vocês a minha visão e experiência do que está acontecendo no segmento de construções em geral. No final apresento a minha expectativa de longo prazo.

Mercado Imobiliário

O Rio de Janeiro terá nos próximos anos uma crescente onda de investimentos, atualmente somos o pólo nacional de Petróleo e Gás, em Itaguaí está em construção um grande complexo industrial e portuário, seremos sede das Olimpíadas e iremos sediar jogos da Copa do Mundo. Estes são apenas alguns fatores que vão movimentar a nossa economia, um dos reflexos será o aumento de empregos, portanto um eventual aumento de mão-de-obra no nosso estado terá impacto direto no segmento imobiliário (investimento em imovel é uma boa pedida).
Atualmente temos na região da Barra da Tijuca e Recreio inúmeros empreendimentos sendo construídos e lançados. São construções que no geral atendem ao público classe B (aumento do crédito),A e AA.
Na zona sul do Rio de Janeiro o espaço para construções é limitado, portanto a valorização dos imóveis vem batendo recordes. O volume de obras que acontece na região é grande, no geral são reformas de alto padrão de residências e comercio.
Os moradores destes imóveis costuma ser empresários, diretores, gerentes, estrangeiros e artistas. Também existe a atuação de investidores, que compram residências, realizam reformas de alto padrão e revendem (Luciano Huck é um deles).

Mão-de-obra

A crescente onda de investimentos vem causando uma visível falta de profissionais no mercado, as dificuldades de contratação vão desde pedreiros, eletricistas, mecânicos, marceneiros, engenheiros...
No ramo da construção quase que a maior parcela da m.d.o vem do nordeste, o povo carioca no geral não gosta de realizar serviços que exigem grande esforço físico.
No segmento de ar condicionado a dificuldade é ainda maior devido a exigência técnica dos profissionais, de imediato muitas obras sofrem atrasos e tem empresas que não conseguem atender as demandas do mercado. No último verão houve o caso de empresas recusarem serviços.
No segmento administrativo a mão-de-obra é “farta”, não vejo dificuldade para encontrar profissionais para trabalhar com vendas, logística, administrativo...O grande porém da questão é quando o gestor busca profissionais acima da média (os talentos), quando esta situação ocorre muitas empresas precisam oferecer maiores salários para reter estes profissionais e ainda entra a questão da cultura, pois profissionais diferenciados exige gestores preparados para motivarem e reterem estes talentos.

Construção Civil
Na construção civil o grande desafio que as empresas têm é com relação ao cumprimento de prazos de obra. Os gestores lidam diariamente com uma cadeia de fornecedores onde ineficiências na cadeia resulta em impacto direto no andamento dos empreendimentos.
No geral uma obra é quase 100% terceirizada, isto vai desde o projeto de arquitetura, estrutural, elétrica, ar condicionado, acústica, hidráulica...Portanto a construtora tem o papel de executar projetos e lidar com as adversidades do dia-a-dia. O cenário atual é de grande pressão para cumprimento de prazos, portanto o gestor está lidando diariamente com o fator Qualidade X Tempo.

Rio de Janeiro

O nosso estado é sede de muitas empresas nacionais e multinacionais, isto significa que temos um mercado significativo de um público alta renda composta por diretores, CEOs e gerentes. Este mercado tem um poder aquisitivo considerável e vem movimentando o mercado da construção e serviços.
Muitas empresas estão atentas a este fato e vem ganhando muito dinheiro.

Panorama geral

  • Na minha visão existe uma crescente tendência das empresas contratarem profissionais com o perfil generalista e menos especialista, isto ocorre devido às pressões pelo cumprimento de metas num curto período de tempo. Fora isto a terceirização de serviços é cada vez mais freqüente. No segmento de ar condicionado, por exemplo, um projeto de um edifício comercial pode contar com cerca de cinco parcerias com empresas distintas (automação, hidráulica, dutos, mecânica e acústica) para execução de um projeto.

  • Com o forte aquecimento do mercado corremos o risco de termos que frear os investimentos devido a falta de mão-de-obra especializada, isto é uma alerta para o governo de que investir em educação será fundamental para manter o PIB em alta nos próximos anos.


  • Para os estudantes de economia temos um mercado muito aquecido no segmento financeiro. A bolsa de valores está ficando cada vez mais popular entre os brasileiros, temos bancos partindo para expansão internacional e muitos fundos de investimento e empresas estrangeiras abrindo escritórios no Brasil.

Para os interessados em atuar em empresas fora do mercado financeiro a grande questão é desenvolver a visão sistêmica e ser multitarefa.

Empresas de grande porte estão buscando profissionais que entregam resultados e que saibam trabalhar e liderar equipes.

Com avanço da tecnologia móvel o serviço de transtale tem tudo para aumentar sua musculatura
  • Com relação ao idioma, teremos uma forte valorização para os candidatos com audição e conversação avançada, dentro de pouco tempo teremos no mercado fortes ferramentas de tradução (Google vem trabalhando forte no desenvolvimento de tecnologia semântica), portando o fator conversação será cada vez mais exigido, a leitura no idioma inglês deixará de ser pré-requisito.

@danielsantos88 - Economia Mackenzie -

domingo, 15 de agosto de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Nunca foi tão fácil

Neste post venho disponibilizar em primeira mão o artigo que escrevi para o jornal de economia da Mackenzie RJ.

O tema é web 2.0 e as oportunidades únicas que as empresas estão tendo para alavancar as receitas e melhorar as operações.

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